Distância

Ela está indo para um jantar 

O veludo da roupa desenha seu corpo,

Como eu posso te cheirar, meu amor ? 

Se a distância é minha inimiga... 

Imagino o gosto do batom em seus lábios,

O espiral do perfume em meu corpo todo,

Mas como posso te tocar? 

Se a distância é minha inimiga... 

Vá brilhando como as estrelas no céu 

Vá abrindo os caminhos da solidão 

Se um dia eu conseguir voar, 

Estarei pousando no seu coração 

Ela está indo para alimentar as curvas

Em cores perfeitas em seu corpo,

Então, como eu posso saber, amor ? 

Se a distância é minha inimiga 

Imagino o sabor da comida em seus lábios 

O gosto de um beijo demorado,

Mas como eu posso te sugar ? 

Se a distância é minha inimiga 

Vá brilhando como as estrelas no céu 

Vá abrindo os caminhos da solidão 

Se um dia eu conseguir voar, 

Estarei pousando no seu coração 

Preciso fechar meus olhos...

E imaginar que estou abrindo a porta,

Você descendo e iluminando a escuridão,

Preciso imaginar que não existe distância nesta composição...

Vá brilhando como as estrelas no céu 

Vá abrindo os caminhos da solidão 

Se um dia eu conseguir voar, 

Estarei pousando no seu coração...

Autor: Otto Di Cavalcanti 

 

Dois Mundos

Cheguei na sua data, 

Mas não posso te dá o mundo

Talvez você perdoe, 

Um pobre de bolso mas rico de coração

Aquela estrela lá brilhando, 

Aquela chuva fina caindo ao entardecer 

Talvez o sol, da meia noite, 

Uma dança, eu se você...

Quantas moedas eu tenho na minha bolsa? 

o que realmente eu posso te dá? 

Será que serve, a minha gratidão ?

Parabéns, senhora Edinete

Parabéns, Magra 

Desculpe se eu não pude te dá o ouro do mundo

Mas te entrego o meu coração em menos de um segundo...

Parabéns, Nete

Com todas as coisas do mundo; 

Nada seria o suficiente para chegar no que você merece. 

Eu me esquivei da dor do número, 

E aqui estou sem tropeçar

Para te dá um abraço gostoso, 

Mesmo sabendo que você merece o mundo

Aquela luz do sol saindo

Eu posso te dá com a minha presença 

Eu só não tenho como passar a navalha, 

E fazer as Minas sagrarem todo ouro que você merece 

Agora você entende que o deserto é o sal e o pedaço de pão é perdão... 

Parabéns, senhora Edinete

Parabéns, Magra 

Desculpe se eu não pude te dá o ouro do mundo

Mas te entrego o meu coração em menos de um segundo...

Parabéns, Nete

Com todas as coisas do mundo; 

Nada seria o suficiente para chegar no que você merece. 

Autor: Otto Di Cavalcanti