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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

FERIDAS



Essa dor no peito, não passa e não tem jeito
uma saudade absurda de sentir você
por todo esse tempo afastado, por tudo que ele faz do seu lado
eu vou morrendo aos poucos dentro de mim sem te esquecer


quando ele toca em sua mão
eu fico querendo ser ele pra sentir a sensação
mas que cara mais sortudo, tem a melhor mulher do mundo
e eu aqui querendo o seu coração(da mulher amada)


será que você pelo menos pensa em mim?
será que tudo que vivemos foi ruim?
porque então tanto silêncio em nossas vidas
talvez, na verdade não houve a cicatrização das feridas 



Autor: Otto Di Cavalcanti 


domingo, 7 de setembro de 2014

O melhor de mim



Depois de tanto tempo estou de volta a cidade
Onde eu conheci alguém que me fez homem
Através de um amigo comum vivemos nossos momentos
Em meio as madrugadas. Parece que foi ontem

Lutamos tanto contra uma sociedade
Que trás seu senso comum como verdade
Eu já sabia que era luta perdida
Por isso que no passado deixei ganhar a maldade

Agora estamos aqui outra vez juntos
Enterrando o nosso grande amigo
Mas com certeza o espírito dele
Quer que nós fiquemos juntos

Com vidas diferentes
E inimigos por perto
Ainda carrego o meu amor, o qual não vou esquecer

Trago nas minhas lembranças
Alguém que acreditou no que estava perdido
Por isso me tornei o que sou hoje e eu sei que o melhor de mim é você

Em você eu vejo a minha cura
Da doença de ser um homem tão solitário nesse mundo
Eu sei que sua vida não é tão feliz
Por isso o destino nos trouxe aqui para resolver tudo

Agora estamos aqui outra vez juntos
Enterrando o nosso grande amigo
Mas com certeza o espírito dele
Quer que nós fiquemos juntos

E se você se perguntar se é o correto pensar em mim
Não se preocupe, já estamos crescidos e podemos vencer a maldade,
nos tempos de hoje
Pois, Você sempre foi e sempre será; o melhor de mim...

Mesmo que a morte nos separe, arranjarei um jeito de ficar perto de você,
Porque você é o melhor de mim


Baseado no Livro: O melhor de mim de Nicholas Sparks


Autor: Otto Di Cavalcanti


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Feliz




Eu amei, um alguém
Que não mereceu o meu amor
Mas tudo bem,  esse alguém
Foi no meu jardim, a mais linda flor

Eu casei, com alguém
Que não mereceu a minha dor
Mas tudo bem, esse alguém
Foi no meu arco-íris, a mais linda cor

Pobre de mim, você pode até pensar
Mas talvez quem não tenha vivido o amor
É que pode se lamentar
Pobre de mim, você pode até ter pena
Mas talvez, ter conhecido um amor de verdade
Pode ter valido a pena

Eu amei, e viajei em dimensões incomuns
É eu sofri, eu chorei, mas a vida é mesmo assim
Foi com esse alguém que entendi; o significado da palavra “Feliz”.


Autor
Otto Di Cavalcanti





segunda-feira, 2 de junho de 2014

Abraço


Agora,
Eu quero o seu abraço
Para aliviar o meu cansaço
De uma vida estafante

Agora,
Nada como o seu cheiro no meu corpo
Poder acariciar o seu rosto
E te sentir a todo instante

Porque,
Essa é uma vida tão curta
E nos perdemos naquelas falsas curas
De um amor inacabado

Então
Liga pra mim e me procura
Vamos esquecer as nossas juras
E o que ficou no passado

...Agora
Vem e me abraça
Me dá um sentido pra seguir ;
Porque foi no teu abraço 
Que eu, consegui ser feliz.


Autor: Otto Di Cavalcanti

  

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Você não Sabe o que é o Amor


Ei, você confunde corpo com o coração
Não sabe me ter em suas mãos
A cada passo que você dá
Eu vejo que até a nossa amizade vai acabar
Você teve a sua chance
E apostou em uma carta errada e acabou com o nosso romance

Então siga seu caminho agora
Não confunda esse seu desejo com amor
Eu sei bem que talvez em outrora
A gente tenha vivido algo melhor e com mais sabor

Você vem me chamar
Para viver o que não cabe mais
Confunde o rio com o mar
E o meu coração não tem paz
Você teve a sua oportunidade
Não entendeu o meu sentimento e me deixou na saudade

Então siga seu caminho agora
Não confunda esse seu desejo com amor
Eu sei bem que talvez em outrora
A gente tenha vivido algo melhor e com mais sabor

Por favor entenda
O meu mundo mudou
Eu sei que as vezes eu balanço como você pensa
Mas no fundo você não sabe o que é o amor


Autor: Otto Di Cavalcanti 

domingo, 11 de maio de 2014

Linda Mulher



E lá vem ela de novo
Com aquele olhar
Enfeitiçando tudo
Que está nesse lugar
Não para de falar
Girando o nosso mundo com rapidez
Ao tocar seu corpo
Aquela sensação de algo que nunca se fez

Linda mulher
Que entrou na minha vida
Linda mulher
que entrou em nossas vidas

mas que pena
já vejo as malas prontas
ela tem que partir
e agora quem é que vai nos fazer sorrir?

E lá vai ela enfeitiçar outros
Mostrar a velocidade da sua luz
Nos deixando aqui na sede por vida
E sem ter seus lindos olhos como horizonte que seduz

Linda mulher
Que entrou na minha vida
Linda mulher
que entrou em nossas vidas


Autor: Otto Di Cavalcanti




A Despedida



Eu sempre te esperei e sofri
mas nunca te desejei mal
porque o que eu sinto é amor
e esse sentimento só quer o bem,
só quero que você seja feliz.
Evidente que eu sei que você tem alguém
e o que eu não sei da sua vida meu bem ?
espero que os anjos me perdoem
mas eu vou desistir de você agora
para você seguir feliz e em paz por aí a fora  
eu te abençoou,
eu estou desistindo
mas não deixarei de te amar, é o meu destino
só quero que você voe mais alto.
Quantas vezes sonhei com nós dois
andando de mãos dadas no céu
mas vejo que o tempo passou e a vida não quis,
então seja feliz
ao lado desse seu alguém
quem sou eu para te prender
quem sou  eu para impedir
vá, e voe mais alto meu amor,
mas nunca deixarei de te amar
nem depois da morte,
os anjos que me perdoem
mas o céu é tão imenso
e você tem que voar mais alto, assim eu penso;
voe sem limites...
aqui do meu lado
estarei torcendo por você
porque o que eu sinto é o que eu sempre desejei
um amor tão puro e tão profundo
e quando chega a hora,  temos que saber desistir
não podemos prender quem amamos como almas a vagar
voe muito...
mas nunca esqueça do que eu sinto por você
sempre te levarei comigo, deixo-te ir minha metade.


Autor: Otto Di Cavalcanti 


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Paraíso




Eu preciso ter amor aqui no peito
Eu preciso que os meus olhos voltem a brilhar
Eu preciso encontrar uma pessoa de qualquer jeito
Ter a sensação das borboletas dentro de mim a revirar;
Eu preciso tanto ter a esperança
De uma doce criança ao pedalar
Eu preciso terminar com essa bonança
Encontrar outra vez a turbulência e me arriscar

É preciso ter a vida
Pulsando como nunca
Nas minhas veias e fatias
Do meu corpo tão quieto
Pra que tudo se renove
E renasça mais do que eu espero
É preciso ter o medo;
Do que se sentir morto, em tudo isso
e depois do medo, explodir por dentro
Porque no final vem o paraíso


Autor: Otto Di Cavlacanti



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Cheiro do Tempo




Ainda me lembro
Do cheiro do tempo
Das lembranças do nosso amor

Ainda me lembro
Daqueles momentos
E tudo que passou

Você chegou tão forte como um vendaval
O meu corpo tremeu todo por fora e por dentro,
Você me fez senti, que eu não estava normal
Acordou o que eu não mais sentia, naquele momento
Você parecia ser de outro mundo
Ao falar nos meus ouvidos, parecia um anjo
Achei tudo tão absurdo
Que tentei me distrair, mas não sabia como

Ainda me lembro
Do cheiro do tempo
Das lembranças do nosso amor

Ainda me lembro
Daqueles momentos
E tudo que passou

Nós dois andando na lua
E o meu corpo escorrendo nas suas ruas
Nós dois voando nas estradas loucas
E minha boca retirando a sua roupa

Ainda me lembro
Do cheiro do tempo
Das lembranças do nosso amor

Ainda me lembro
Daqueles momentos
E tudo que passou


Autor: Otto Di Cavalcanti





 



terça-feira, 22 de abril de 2014

O Gosto do Amor



Eu me perdi
Nos seus olhos tão viris
De uma maneira que eu nunca quis
Então sofri,
Meu coração
Agiu como um tolo sem noção
Perdeu-se no labirinto da solidão
Então, fiquei na mão...

Eu aprendi,
Como se jogar em um vazio
Eu aprendi,
Passar as noites sentido frio
Eu aprendi,
Como ficar sem saber para onde ir
Eu aprendi,
a passar os dias sem sorrir

Preso no feitiço desse amor
Provando do seu amargor
Com um inconfundível sabor,
Da dor...

Eu aprendi,
Como se jogar em um vazio
Eu aprendi,
Passar as noites sentido frio
Eu aprendi,
Como ficar sem saber para onde ir
Eu aprendi,
a passar os dias sem sorrir


Autor: Otto Di Cavalcanti


sexta-feira, 7 de março de 2014

Somos Tão Pequenos



Para que eu vim aqui?
Por que foi que abri os olhos?
O que é por um minuto ser feliz?
E por que essa emoção que sai dos meus poros?

Porque não tive escolha;
Vejo pessoas passando fome
e outras jogando comida fora,
Quando menino e agora homem
Vejo seres humanos bostas
Esquecendo da alma...

Somos tão pequenos
Não somos nada demais
Todos irão para o mesmo buraco
Mas nem todos com a mesma paz

Por que não tive chance de romper com a minha vinda?
Vejo seres humanos tão perversos
Me pergunto todos os dias ainda
Se quem realmente não vê, são os cegos

Somos tão pequenos
Não somos nada demais
Todos irão para o mesmo buraco
Mas nem todos com a mesma paz


Autor:  Otto Di Cavalcanti



domingo, 9 de fevereiro de 2014

Um Pedido ao Tempo

E a cadeira está no mesmo lugar
Sentindo a falta do teu corpo
E o garçom vem me encontrar
E perguntar por você de novo,
E a cada gole de cerveja
Vou conversando comigo
Carregando em meu peito uma única certeza
De que sem você não vivo

Vou fechar os meus olhos
E te imaginar aqui
Conversando comigo, sendo tão feliz
Vou pegar na sua mão
E sentir seu tremor,
A sua pulsação dizendo que é amor;
E quando tudo isso acabar
E a cerveja me "matar"
Vou pedir para que o tempo venha me salvar
Dessas noites tão solitárias,
De intensas madrugadas
Só te tendo, no pensamento, e mais nada

E a cadeira está no mesmo lugar
E eu aqui a te esperar
Vou pedir para o tempo,
Que um dia você venha me encontrar.....

Vou fechar os meus olhos
E te imaginar aqui
Conversando comigo, sendo tão feliz
Vou pegar na sua mão
E sentir seu tremor,
A sua pulsação dizendo que é amor;
E quando tudo isso acabar
E a cerveja me "matar"

Vou pedir para que o tempo venha me salvar
Dessas noites tão solitárias,
De intensas madrugadas
Só te tendo, no pensamento, e mais nada


Autor: Otto Di Cavalcanti





quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

The End


O que eu sou,
A não ser o grito da despedida
O que eu sou,
A não ser a mais breve partida

Pra onde eu vou,
É o que mais me instiga
Pra onde eu vou,
É o que mais me intriga

Somos tão pequenos,
Alguns mais fortes; outros amenos
Somos tão, um “nada”
Alguns mais imbecis, outros apenas na estrada

Já sinto que ela vem me buscar
Com seu silêncio e lentidão majestosa
É como se a cada minuto, ao respirar
Ela me envolvesse na sua sedutora prosa

Somos tão pequenos, tão poucos,
Tão rápidos e passageiros
Somos tão o The End de uma vida


Autor: Otto Di Cavalcanti


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Labirinto

Hoje eu acordei pensando em ti,
Pensando em seu amor
De como fui feliz,
Que pena que tudo acabou

Hoje eu acordei com o teu cheiro
Querendo te beijar,
Querendo o desejo
De outra vez; te amar

Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Quando criança lembro do que você me disse,
Que nós nos perdemos em nosso amor
Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Depois de velho ainda viajo para me perder
Nas estruturas físicas de onde eu me encontrei

Hoje acordei com passado
Soprando do meu lado
Tentando me resgatar
Para aquele incrível lugar

Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Quando criança lembro do que você me disse,
Que nós nos perdemos em nosso amor
Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Depois de velho ainda viajo para me perder
Nas estruturas físicas de onde eu me encontrei,
E aprendi a amar você


Autor: Otto Di Cavalcanti




domingo, 26 de janeiro de 2014

Música é Vida

O que fazer de mim quando tudo é cansaço?
O que fazer de mim quando tudo tem cheiro de despedida?
O que fazer de mim quando tudo é marasmo?
O que fazer de mim quando não há mais vida?

O que eu faço?

Eu escuto uma bela música
E tudo muda,
Vontade de viver; grita dentro de mim
E o que antes era cansaço, marasmo, despedida...
Agora é esperança viva,
Lutando pela vida.


Autor: Otto Di Cavalcanti  


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nosso Momento

Andei viajando em algumas cidades belas
Tão distante dos nossos melhores momentos
Andei entre outras paisagens e outras telas
Tão distante dos teus beijos e dos teus sentimentos
Mas não houve nenhuma beleza que me tirasse você

Então voltei pra tua boca e suor
Voltei para tudo aquilo que era o nosso amor
Agora posso sentir seu coração batendo acelerado no meu peito,
Então posso sentir que você é a minha única mulher
E que toda aquela distância que chamamos de dor
Se desfez em nosso momento qualquer

Ainda tenho os nossos primeiros beijos na memória
O fogo do seu corpo nu quando se entregou pela primeira vez

Andei viajando em outrora
Marcando tudo que era novo no meu caminho
Mas no fundo eu não via a hora
De terminar a sensação de caminhar sozinho
Então vi que o fim da estrada era você, e logo voltei

Então voltei para aquele sorriso
Voltei pra tudo que me fez respirar,
Agora posso sentir seus sonhos pensando em mim
Então posso sentir o meu único paraíso
E que toda aquela distância que chamamos de dor
Se desfez em nosso momento de amor


Autor: Otto Di Cavalcanti



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Até Quando?


Já cheguei tão perto da sua boca
Já pude sentir o cheiro da sua respiração
Tua voz no meu ouvido tão roca
Acelerando as batidas do meu coração,

Já te toquei sem querer na cintura
Já esbarrei sem querer no teu corpo gostoso
Teu rosto olhando o meu de perto parece uma pintura
Quem me dera usar meu pincel pra conseguir teu gozo,

Já tanta coisa,
Menos você dentro da minha boca
Já tanto coisa,
Menos você em cima do meu corpo sem roupa


Até quando?


Autor: Otto Di Cavalcanti 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Amor de Peleja

Nós dois
somos apenas um
enfrentamos os números
de uma matemática qualquer
Nós dois
saímos de um jejum
mas estava escrito nos muros,
esse encontro de almas; entre um homem e uma mulher

Se eu brigo,
você briga
se eu teimo,
você teima
Porque nós dois; somos um amor de peleja

Nós dois
quanto mais amor,
nos transformamos em um
e então enganamos a dor
e a matemática comum

Se eu amo,
você ama
se eu desejo
você deseja
Porque nós dois; somos um amor de peleja


Autor: Otto Di Cavalcanti




Novo

E o novo bate a minha porta mais uma vez
talvez porque quis
ou por falta da minha lucidez
pode entrar, afinal estou precisando de novidades,
está tudo tão repetitivo, até mesmo as maldades
é uma canseira tão grande ter que repetir
o que eu já faço há tantos anos,
que as vezes dá vontade de sumir daqui...
mas quem sabe com você entrando outra vez,
me mostre o novo, algo que meu coração nunca fez.


Otto Di Cavalcanti