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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Um Pedido ao Tempo

E a cadeira está no mesmo lugar
Sentindo a falta do teu corpo
E o garçom vem me encontrar
E perguntar por você de novo,
E a cada gole de cerveja
Vou conversando comigo
Carregando em meu peito uma única certeza
De que sem você não vivo

Vou fechar os meus olhos
E te imaginar aqui
Conversando comigo, sendo tão feliz
Vou pegar na sua mão
E sentir seu tremor,
A sua pulsação dizendo que é amor;
E quando tudo isso acabar
E a cerveja me "matar"
Vou pedir para que o tempo venha me salvar
Dessas noites tão solitárias,
De intensas madrugadas
Só te tendo, no pensamento, e mais nada

E a cadeira está no mesmo lugar
E eu aqui a te esperar
Vou pedir para o tempo,
Que um dia você venha me encontrar.....

Vou fechar os meus olhos
E te imaginar aqui
Conversando comigo, sendo tão feliz
Vou pegar na sua mão
E sentir seu tremor,
A sua pulsação dizendo que é amor;
E quando tudo isso acabar
E a cerveja me "matar"

Vou pedir para que o tempo venha me salvar
Dessas noites tão solitárias,
De intensas madrugadas
Só te tendo, no pensamento, e mais nada


Autor: Otto Di Cavalcanti





quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

The End


O que eu sou,
A não ser o grito da despedida
O que eu sou,
A não ser a mais breve partida

Pra onde eu vou,
É o que mais me instiga
Pra onde eu vou,
É o que mais me intriga

Somos tão pequenos,
Alguns mais fortes; outros amenos
Somos tão, um “nada”
Alguns mais imbecis, outros apenas na estrada

Já sinto que ela vem me buscar
Com seu silêncio e lentidão majestosa
É como se a cada minuto, ao respirar
Ela me envolvesse na sua sedutora prosa

Somos tão pequenos, tão poucos,
Tão rápidos e passageiros
Somos tão o The End de uma vida


Autor: Otto Di Cavalcanti


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Labirinto

Hoje eu acordei pensando em ti,
Pensando em seu amor
De como fui feliz,
Que pena que tudo acabou

Hoje eu acordei com o teu cheiro
Querendo te beijar,
Querendo o desejo
De outra vez; te amar

Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Quando criança lembro do que você me disse,
Que nós nos perdemos em nosso amor
Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Depois de velho ainda viajo para me perder
Nas estruturas físicas de onde eu me encontrei

Hoje acordei com passado
Soprando do meu lado
Tentando me resgatar
Para aquele incrível lugar

Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Quando criança lembro do que você me disse,
Que nós nos perdemos em nosso amor
Olha, ainda brinco
Naquele nosso labirinto
Depois de velho ainda viajo para me perder
Nas estruturas físicas de onde eu me encontrei,
E aprendi a amar você


Autor: Otto Di Cavalcanti