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domingo, 26 de janeiro de 2014

Música é Vida

O que fazer de mim quando tudo é cansaço?
O que fazer de mim quando tudo tem cheiro de despedida?
O que fazer de mim quando tudo é marasmo?
O que fazer de mim quando não há mais vida?

O que eu faço?

Eu escuto uma bela música
E tudo muda,
Vontade de viver; grita dentro de mim
E o que antes era cansaço, marasmo, despedida...
Agora é esperança viva,
Lutando pela vida.


Autor: Otto Di Cavalcanti  


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nosso Momento

Andei viajando em algumas cidades belas
Tão distante dos nossos melhores momentos
Andei entre outras paisagens e outras telas
Tão distante dos teus beijos e dos teus sentimentos
Mas não houve nenhuma beleza que me tirasse você

Então voltei pra tua boca e suor
Voltei para tudo aquilo que era o nosso amor
Agora posso sentir seu coração batendo acelerado no meu peito,
Então posso sentir que você é a minha única mulher
E que toda aquela distância que chamamos de dor
Se desfez em nosso momento qualquer

Ainda tenho os nossos primeiros beijos na memória
O fogo do seu corpo nu quando se entregou pela primeira vez

Andei viajando em outrora
Marcando tudo que era novo no meu caminho
Mas no fundo eu não via a hora
De terminar a sensação de caminhar sozinho
Então vi que o fim da estrada era você, e logo voltei

Então voltei para aquele sorriso
Voltei pra tudo que me fez respirar,
Agora posso sentir seus sonhos pensando em mim
Então posso sentir o meu único paraíso
E que toda aquela distância que chamamos de dor
Se desfez em nosso momento de amor


Autor: Otto Di Cavalcanti



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Até Quando?


Já cheguei tão perto da sua boca
Já pude sentir o cheiro da sua respiração
Tua voz no meu ouvido tão roca
Acelerando as batidas do meu coração,

Já te toquei sem querer na cintura
Já esbarrei sem querer no teu corpo gostoso
Teu rosto olhando o meu de perto parece uma pintura
Quem me dera usar meu pincel pra conseguir teu gozo,

Já tanta coisa,
Menos você dentro da minha boca
Já tanto coisa,
Menos você em cima do meu corpo sem roupa


Até quando?


Autor: Otto Di Cavalcanti 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Amor de Peleja

Nós dois
somos apenas um
enfrentamos os números
de uma matemática qualquer
Nós dois
saímos de um jejum
mas estava escrito nos muros,
esse encontro de almas; entre um homem e uma mulher

Se eu brigo,
você briga
se eu teimo,
você teima
Porque nós dois; somos um amor de peleja

Nós dois
quanto mais amor,
nos transformamos em um
e então enganamos a dor
e a matemática comum

Se eu amo,
você ama
se eu desejo
você deseja
Porque nós dois; somos um amor de peleja


Autor: Otto Di Cavalcanti




Novo

E o novo bate a minha porta mais uma vez
talvez porque quis
ou por falta da minha lucidez
pode entrar, afinal estou precisando de novidades,
está tudo tão repetitivo, até mesmo as maldades
é uma canseira tão grande ter que repetir
o que eu já faço há tantos anos,
que as vezes dá vontade de sumir daqui...
mas quem sabe com você entrando outra vez,
me mostre o novo, algo que meu coração nunca fez.


Otto Di Cavalcanti