Uma dia nós cansamos de tudo,
da entrega absurda de se dar sem receber,
da absurda imagem de entregar o mundo
e de ter em troca apenas o “esquecer”
ponto e basta,
cansei do que me mata
sigo em frente em novas cores
novas condições, novos humores,
sigo em frente com meus olhos brilhando de pura força de vida
de um renascimento impetuoso e sem medida
ponto e basta
cansei do que me mata
Autor: Otto Di Cavalcanti
Nenhum comentário:
Postar um comentário